"Tá faltando este algo que eu não sei te dizer. Um alguém? Não sei te dizer. Mas sei o que estou a passar, e te juro, tá longe de ser coisa boa e te peço logo que você que está parado aí a me ler, que tente me ajudar. O que tenho? Porque tanta culpa se não fiz, tanta falta se tanto procurei? Porque uso esta camisa amassada pedindo amor, e só canalha vêm? Porque vivo esta coisa de alma penada, esta coisa de ser fantasminha-camarada, que não tem ninguém? Porque vivo de carências, romances água-com-açúcar e pedidos de colos loucos no meio do parque? Por quê meu amigo, me explique, lhe jurei que tentarei entender. Entender estas minhas manias, estas minhas apatias. Estas vontades de ir pra Armênia só pra não ver ninguém. Tô com saudades dos segundos encontros e nem tive os primeiros. Tô com esta estranheza louca todinha dentro de mim. E nem sei o porquê. Que falta de cabeça vazia, vida cheia de alegria, saudades daquela rotina bonita. Que falta de mim, ora, que falta."
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